A doença do refluxo é um mal que acomete 35 milhões de brasileiros e 20% da população mundial. Manifesta-se principalmente com azia, dor de estômago, náuseas e sensação de refluxo líquido do estômago para o esôfago.

Mas pode cursar com estufamento, dor torácica, dificuldade de deglutição, rouquidão, tosse crônica, asma, além de episódios de faringite de repetição, rinite, sinusite e até alterações dentárias.

Além de afetar muito a qualidade de vida, se não tratada pode levar a doenças graves como Esôfago de Barrett e câncer. Até recentemente havia somente tratamento clínico com dieta alimentar e medicamentos ou cirúrgico para os casos mais complexos ou sem resposta a medicamentos, o que pode ocorrer em até 30% dos casos.

Recentemente existe um meio termo, para aqueles que por algum motive não querem ou não podem ser operados ou para aqueles que não conseguem mais manter o tratamento com medicamentos. Este tratamento é feito por endoscopia e se chama STRETTA.

Tem o objetivo de reforçar uma válvula contra o refluxo que existe entre o esôfago e o estômago. Com o paciente sedado, como para uma endoscopia, coloca-se o aparelho STRETTA, que através de micro agulhas, por radiofrequência, promove o espessamento da musculatura da região em que é aplicado.

O procedimento leva cerca de 1h, com alta no mesmo dia. Apresenta 75% em média de bons resultados, podendo inclusive ser aplicado a pacientes que já tenham sido operados, de cirurgia para hérnia de hiato ou cirurgias bariátricas e que sofram de refluxo.